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Capitalismo, Apologia Da "Vita Activa" E Dano Existencial

Autor Cleberson Eduardo Da Costa
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"A vida sem o exerc cio do pensar n o somente pobreza de esp rito, uma vez que esp rito em filosofia significa ideia, mas tamb m escravid o...." S crates dizia que "o ser que somente trabalha, come, bebe, faz sexo e dorme n o um homem, mas um escravo ou animal qualquer...." Nietzsche certa vez escreveu que aquele que n o dedica no m nimo 3/4 do seu tempo a si, ou seja, 18 horas, n o um Ser livre, mas um escravo. ___________________ Se, como dizia Sartre, fil sofo existencial-humanista do s c. XX, "o homem um projeto que s existe na medida em que o realiza," para o existencialismo meritocr tico, numa invers o de valores e princ pios, "o homem s existe quando, numa disputa qualquer, vence o seu dito oponente ou inimigo, e conquista o seu chamado lugar ao sol," sacramentando o meritocr tico, individualista e elitista ditado popular que diz: "O sol nasce para todos, mas a sombra para poucos." Entretanto, paradoxalmente, como o capitalismo sobrevive e se alimenta das crises que ele mesmo fabrica por meio dos seus constantes processos de obsolesc ncia programada (coisa que o homo faber alienado desconhece), o prolet rio n o tem e nem nunca ter tamb m garantias, estando sempre fadado ao desemprego, como uma esp cie de mercadoria qualquer que perde qualidade e valor e que logo substitu da por outra dita mais nova, melhor e/ou lucrativa. O dano existencial causado pelo capitalismo classe exclu da, prolet ria ou trabalhadora, nesse sentido: 1- Est representado pela aus ncia de projetos pessoais dos prolet rios ou dos jovens aspirantes a entrarem no mercado de trabalho, que passam as suas juventudes n o se desenvolvendo como seres humanos integrais, mas apenas se qualificando e requalificando (ou se formatando e reformatando), mediante institui es ditas educativas, como se fossem objetos ou coisas, ou seja, ap ndices do mundo produtivo capitalista; 2- Est representado pela subordina o, enquanto "Ser-mercadoria," aos valores e as pr ticas do mundo dito capitalista; 3- Est representado como a coisifica o ou frustra o do homem, uma vez que, na condi o de exclus o social em que nasce, o exclu do social tamb m n o nasce livre, porque sem condi es econ micas para exercer a sua dita liberdade, ou seja, ele n o nasce como um que-fazer, como um ser devir, mas como poss vel mercadoria e/ou m o de obra barata para ser explorada (escravizada) por meio da tica anti tica do sistema capitalista. Estas, entre muitas outras, s o quest es centrais que, de forma epistemologicamente fundamentada, desenvolveremos e discutiremos ao longo deste trabalho.
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Specificații

ISBN-13: 9781544282206
ISBN-10: 1544282206
Pagini: 116
Dimensiuni: 152 x 229 x 6 mm
Greutate: 0.16 kg