Esta tese tem por fito aquilatar a viol ncia em detrimento da mulher, no Antigo Testamento, que serviu de am lgama religioso para alijamento dela, no meio social de domina o masculina, n o sem antes proceder uma abordagem da hist ria hebraica, com a intercala o e paradoxo da viol ncia exercitada contra ela em cada qual dos c dices veterotestament rios, que se transfundiram para todas as sociedades, at mesmo as mais modernas, no Ocidente. Contribuiu, assim, a opress o hist rica feminina, pela conota o patriarcal b blica, religiosa e social para a promulga o de leis que, notoriamente, inibiram na g nese humana o desvalor pela condi o feminina. Seu recrudescimento, no contexto social, no Brasil necessitou estabelecer igualdade entre sexos, pela Constitui o Federal de 1988 e puni o espec fica pra a viol ncia de g nero, em virtude da edi o das Leis Maria da Penha (Lei n 11.340/2006), al m do Feminic dio (Lei n 13.104/2015), para amainar a intoler ncia androc ntrica existente na sociedade brasileira, ainda pendente de ressignifica o social, para diminui o do desprezo, humilha o e da viol ncia dom stica, t o comum nos lares brasileiros.