A fam lia, a uni o est vel (seja ela reconhecida ou n o; seja ela heteroafetiva, homoafetiva ou poliafetiva) e as diversas modalidades de uni es inst veis (entre elas o concubinato moderno) s o temas de real import ncia para a sociedade atual, quer seja ela oriunda do mundo ocidental ou do mundo oriental, quer seja ela do primeiro mundo (pa ses desenvolvidos), do segundo mundo (pa ses em desenvolvimento) ou do terceiro mundo (pa ses subdesenvolvidos), quer seja ela primitiva ou em processo de civiliza o avan ado. Todas as sociedades que conseguiram sobreviver at os nossos dias praticam rela es sexuais inst veis e est veis, conforme a sua estrutura social e as necessidades determinadas pelos seus pr prios costumes, pela sua pr pria moral corrente, enfim pela sua pr pria cultura e pelos efeitos colaterais produzidos pelos instintos naturais inerentes a qualquer ser humano, os quais n o o largaram durante milh es de anos e n o resta a menor esperan a de que o larguem, por mais que a esp cie venha a evoluir. Obviamente, este trabalho n o tem por escopo atingir a solu o final para o t o complexo problema da estrutura das uni es sexuais na esp cie humana nem fortalecer antinomias cl ssicas. Trata-se apenas de estudo da fam lia e das uni es sexuais de um modo geral mais voltado para a realidade social, a fim de tentar identificar o comportamento social neste campo, com o objetivo de apresentar ao leitor algo mais pr ximo da realidade do que um simpl rio coment rio das regras jur dicas em vigor.