Neste trabalho dissertativo, tivemos a inten o de tra ar uma "ponte" entre a ainda escassa leitura dos livros de Dalc dio Jurandir (1909-1979) e a pouca import ncia dada categoria espacial, esta t o valorizada em todo o conjunto do Ciclo do Extremo-Norte. Ponte, portanto, a ligar entre si essas duas intrincadas margens e, concomitantemente, proporcionar uma potencial transposi o que indique um rumo mais promissor para os estudos do espa o e da obra do autor marajoara. Por conseguinte, Ponte do Galo subsidiou-nos de modo decisivo na travessia desses espa os ficcionais dalcidianos, que enfocam um locus, por excel ncia, amaz nida (sem o clich t o desgastante e desgastado do elemento pitoresco), proporcionando um estudo anal tico capaz de minimizar (ao menos um pouco) a problem tica dupla do silenciamento da palavra de Jurandir e, ao mesmo tempo, capaz de aprofundar e pormenorizar o estudo t o menosprezado da espacialidade na fic o narrativa.