O grande desafio para a sociedade no século XXI será o modo como pensamos a gestão dos recursos hídricos. Esse cenário nos traz uma questão: O Brasil está preparado? Na gestão das águas subterrâneas transfronteiriças a legislação e os instrumentos de gestão nacionais são fundamentais para os países exercerem a sua soberania. É nesse sentido que, os esforços cooperativos na busca da sustentabilidade e da segurança ambiental internacional concorrem com a concepção clássica de soberania. Hoje o Sistema Aquífero Guarani (SAG) se encontra em um cenário de abundância de água e as políticas para o SAG terão que apontar soluções e alternativas para os problemas pontuais. A realidade vivida em todos os países com os profundos desequilíbrios sociais, econômicos e ecológicos será posta em questão. Se a Gestão integrada não tiver como objetivo fundamental a superação desses desequilíbrios, seguramente teremos ações políticas meramente ilustrativas. Essa ideia leva a um questionamento fundamental: Os Países estão dispostos a ceder parte de seus possíveis benefícios na procura de um bem comum?