Discutem-se fenômenos relativos à desterritorialização de atores sociais e suas funções no âmbito do mercado da música a partir das transformações tecnológicas ocorridas no ocidente entre os séculos XIX e XXI. Da experiência musical somática até a portabilidade, reflete-se sobre o processo de adequação do mercado musical à multiplicidade dinâmica da cibercultura, aí ressaltando essencialmente a dissolução progressiva da propriedade sobre o produto no mero acesso a este bem. Em face da reorganização dos agenciamentos sócio-técnicos da chamada "indústria fonográfica" junto a empresas de tecnologia (de hardware e software), músicos, ouvintes e dispositivos são colocados em rede pelo processo de convergência de mídias.