Competências em liderança são, por muitas vezes, tidas como receitas, prescrições a serem seguidas até que se alcance o resultado desejado. Mas, se a realidade do trabalho gerencial é dinâmica, como se valer de tarefas prescritas - estáticas - para encontrar soluções no dia a dia? Convém, então, refletir sobre como os gestores desenvolvem competências em liderança, não apenas considerando a prescrição das tarefas, mas investindo na astúcia, na inteligência prática, para mobilizar pessoas para o trabalho. Desenvolver competências em liderança, na função gerencial, torna-se, então, uma possibilidade de enfrentamento criativo da realidade do trabalho, de constituição do indivíduo no trabalho e de transgressão das molduras prescritivas.