Em tempos recentes, nota-se nos projetos econ micos a presen a permanente da quest o socioambiental como prioridade. Entretanto, verifica-se uma dial tica nessa tica, medida que a sustentabilidade, cuja ado o sup e harmonia entre atividades econ micas, sociais e ambientais, acaba por se constituir como um mero instrumento estrat gico para a constru o da imagem de corpora es e de governos em geral. Portanto, a quest o socioambiental sendo utilizada - via tecnologia da informa o - como marketing a fim de justificar um determinado status quo. Ou, ainda, a sustentabilidade em sua face apenas ret rica, uma vez que o capitalismo quem passa a dominar os discursos ambientais - como mera an lise de custos e benef cios - pretensiosamente buscando "resolver" a contradi o entre capital e natureza conforme s suas propens es. A julgar pelo modo como os seres humanos t m se relacionado e moldado a natureza, recriando-a e reconstruindo-a como uma segunda natureza, a an lise cr tica de suas transforma es hist ricas e das fun es desempenhadas pelo Estado que garantem o xito desse processo, s o alguns dos desafios e perspectivas de que damos aten o nessa obra.