Este livro tem sido uma tentativa de trazer à tona a ambiguidade essencial e inerente da noção de infância no mundo das ideias. Aparentemente, tomamos o conceito de infância como um estado de desenvolvimento criado arbitrariamente, sem muitas complicações, mas que transporta a serenidade de uma inocência pré-lapseriana desprovida de qualquer poluição. Mas aqui foi investido um esforço exaustivo para traçar o percurso de como o próprio conceito de infância passou por um processo evolutivo detalhado e mesmo agora existe num fluxo de fluidez eterna. A ideia da infância negra, parse, é um género ainda mais problemático que tem a sua origem no tumultuoso terreno de batalha das práticas pós-coloniais. O livro retoma um laborioso esforço para estabelecer o movimento serpenteante da construção da infância negra.