Hoje, ao entrarmos num banco para realizar uma transação cotidiana; saque, depósito, pagamento de contas, transferências etc., nos deparamos com uma situação que nem sempre tem sido a mais agradável para todos. Sistemas diversos, com interfaces distintas, todos, sem exceção, nos trazendo verdadeiros desafios em termos de usabilidade e acessibilidade. Vamos agora nos colocar na posição daqueles idosos que não experienciaram uma vida profissional totalmente dependente de TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação). Para complicar mais ainda, esse cotidiano das máquinas bancárias, hoje, está presente em nossas casas, no nosso trabalho e nas nossas mãos, através dos nossos desktops, notebooks e smartphones. Apesar do exemplo com terminais bancários de atendimento, é fato que a Internet mudou a vida dos idosos. A proposta desse trabalho é explorar um conceito que se deriva dos estudos sociais, e que hoje é fator de variação na qualidade de vida das pessoas, principalmente no grupo dos idosos, e que se chama capital técnico. O leitor poderá observar nesse estudo como a experiência do usuário idoso na Internet está ligada à variação do seu capital técnico e dicas de como aumentá-lo.